O mais irritante disto é que, ao contrário do Iraque, em Portugal há de facto gorduras. E não falo apenas
dos nababos.
Todos conhecemos os excessos que se cometeram, o endividamento, a fuga
aos impostos (de ricos e pobres), as derrapagens, a corrupção. Portugal engordou,
perdeu fibra. Errou, não restam dúvidas. Mas como é que se fica com a sensação
que várias destas coisas (todas as que não sejam ideologicamente de esquerda) vão
continuar a acontecer apesar da
retórica puritana em vigor?