Em Portugal precisamos de mais
transportes públicos, não menos. A crise abre oportunidades, a reforma de
mentalidades é uma delas. Com menos dinheiro nos bolsos, as pessoas estão em
condições de serem convidadas a
deixar o carro em casa e a apanhar o autocarro, o comboio, o metro. Assim as
carreiras sejam feitas a pensar nos utentes.
Mas para os falcões de serviço e a claque que os açula nos jornais e na
blogosfera, reforma é sempre igual a cortes, extinções. Tudo tem de ser
rentável e o que não for é para fechar. A seguir serão as escolas. Depois os
hospitais. Finalmente, qualquer ideia de humanidade.