Não raro, do alto de quatro décadas de carreira, escritores consagrados declaram com tédio o fim próximo
da literatura. Sentados nos seus trinta
volumes publicados, não os incómoda que a literatura acabe. Já estão servidos.
É, aliás, melhor que acabe. O ideal é ser-se o último estrato geológico, pensam
sem o dizer.