(E pronto, agora podemos voltar a vituperar o mau governo que nos calhou
em sorte nestes dias de chumbo.)
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Justiça
Apesar de todos os erros e mistificações do Governo, há um ponto onde,
por justiça, ele tem de ser louvado: a demissão de Relvas. É certo que pecou
por tardia, absurdamente tardia; é certo que outros ministros de outros
governos se demitiram ou foram demitidos por bem menos; é certo que o ministro
não foi demitido, demitiu-se (permitiram-lhe essa última honra); é certo que a pressão
pública foi inaudita; é certo que o ministro da educação é Nuno Crato. Tudo
isto e mais umas coisas é certo, mas um governo avançar com um processo de
averiguação sobre um seu ministro e não adiar ad aeternum ou esconder os resultados, nem recusar assumir as
consequências da averiguação, é novidade que deve ser saudada. Por vezes
neste país o cumprimento de deveres e a coerência de decisões, de pessoas e instituições,
têm de ser saudados, porque raros.
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... Mas sabe que ele ainda é ministro em funções...? Ainda lá anda pelo Ministério. É uma coisa do além e isso talvez seja de saudar (já que por aquelas bandas é tudo tão rasteiro que a ocorrência de uma coisa do além talvez seja de saudar).
ResponderEliminar:-)
Verdade. :)
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