Li esta tarde metade de
O teu
rosto será o último, prémio Leya 2011, e senti-me apaziguado. Um
grossista do papel impresso pode ter um prémio que cria um
bestseller em vez de premiar um livro que foi escrito para ser um
bestseller. O livro de João Ricardo
Pedro, tanto quanto posso julgar, é bom e honesto. Alimenta-se de contos para
ser um romance e, na parte que li, tem pelo menos dois excelentes momentos:
O Índio e
O barbeiro Alcino.
(Para relativizar e armar um pouco, ia dizer que não conheço os
restantes livros concorrentes e perdedores, mas não é totalmente verdade: escrevi
um deles, mais perdedor do que concorrente.)
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