Na acepção de ghostwriting que
a sua aversão a escrever os livros dos outros assim inaugurava, não eram as celebridades
que procuravam competentes escritores-fantasma, mas escritores espectrais que
procuravam nomes corpóreos aos olhos de editores e público. Os mercenários da
escrita eram substituídos por mercenários da Parker ou da Montblanc dispostos
a vender o seu autógrafo. Havia nisto um claro benefício para os leitores, afirmou
desassombradamente alguma (rara) crítica.
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