— Não consigo gostar daquela filha da puta. Penso que não passa de uma
cabra de merda. Olho para a cara dela e apetece-me espancá-la.
Os outros machos da mesa estranharam ou quiseram ser irónicos:
— Não há lá nenhuma rapariga que não seja uma querida!
Ele não se comoveu:
— Para mim é mais uma filha da puta que não faz a ponta dum corno.
Olho-lhe para a cara e é isto que penso.
— É feia? — perguntou uma das mulheres, mas não há certeza que estivesse
a ser sarcástica, que se tivesse servido da palavra para denunciar o interlocutor.
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