Durante anos, uma das minhas maiores alegrias era folhear jornais e
revistas novos ou reformulados. Gostava tanto de bons textos quanto de bom (e
novo) grafismo. Por isso não resisti à extravagância financeira de comprar a “nova”
LER. (Há leitores deste blogue que julgam ser uma boutade
o meu lamento por no último ano e picos não ter estado à altura dos cinco euros
da revista. Pois saibam que hesitei em pagar o euro extra que agora custa e me
não estava a ser pedido pela tabacaria, cujo sistema informático ainda
considerava o preço antigo. Fui honesto, alertei o funcionário — e vim todo o
caminho a chorar a minha inadequação idiossincrática ao capitalismo sem
pruridos ora vigente. Sou um cândido.)
Lá dei os seis euritos, portanto, apaziguando-me com a ideia que seria um
luxo trimestral que a troika certamente toleraria. O regresso à trimestralidade
está, de resto, também de acordo com a minha actual disponibilidade de tempo
(disputada, contudo, pela Granta, cuja
assinatura um anjo partilhou comigo).
Bem, queria era dizer que gostei bastante desta LER (estava só a ver se
adormecia os editores antes de chegar aqui, mas talvez nem fosse necessário, estão
certamente distraídos com o Mundial). Ao pegar-lhe senti o mesmo tipo de
textura, maleabilidade e excitação que sentia há trinta anos com um Disney Especial — e isto é um elogio.
Depois vou ler.
Eu paguei 5€ e só agora, ao ler este post, me apercebi que devia ter pago 6€...
ResponderEliminarSe calhar o erro é do preço assinalado na capa e eu gastei um euro a mais sem necessidade.
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