O parque aqui da cidade vai sendo frequentado em dias de sol por imigrantes de diversas proveniências, todos com a mesma ânsia de natureza e ar livre que move os autóctones em domingos e dias feriados. Africanos, ucranianos, brasileiros, falantes de árabe. Hoje era uma família de asiáticos — crianças e um par de adultos, provavelmente chineses — a jogar badminton com alegria e risadas universais.
O pessimista em mim sussurra-me que não hão-de tardar a pronunciar-se contra isto as pálidas brigadas do ódio, encerradas nas suas páginas bafientas e sem sol do Facebook, com os seus maus fígados já incapazes da função empática.
Mas hoje havia o riso e o seu poder regenerador, quem sabe se curativo de doenças biliares.
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