Está a começar a ver a luz do dia o meu Villa Juliana, numa edição da sempre generosa Língua Morta.
Terminado em Abril de 2019, é mais um dos meus romances imperfeitos, pistas para o que podiam ser e nunca serão, mas que (acredito nisso, senão não o editava) podem ainda assim proporcionar algum deleite estético a quem se dispuser a lê-los.
O romance divide-se em quatro livros, ou andamentos, ou capítulos, ou partes, nem sei bem, com certa autonomia entre si, mas que formam um todo com diferentes perspectivas e contributos para as histórias e a caracterização das personagens que as viveram. Foi feito a partir do prazer de narrar, do prazer da linguagem, do prazer de contar pequenos episódios e sondar as grandes histórias, do prazer ou do inelutável ímpeto de explorar a introspecção própria e a alheia.
Villa Juliana é o quarto na cronologia das edições e o quinto que escrevi. Permanecem inéditos o desditoso Aranda, sucessor do primogénito Hotel do Norte, e Salvar o Mundo, recém-nascido, com título ávido mas menor ambição do que a do apolíneo protagonista da Bíblia, cujo nascimento se celebra trocando prendas daqui a um mês. Por falar em prendas… façam o favor de oferecer este Villa Juliana apenas a quem mostre propensão para o ler.
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