O livro
De Ansatte, de Olga Ravn, que ensaia uma crítica da vida regida pelo trabalho e pela lógica da produtividade, foi traduzido para português sob o título
Os Funcionários, e isso parece-me quase eufemístico, como se
Os Empregados ou
Os Trabalhadores não fossem opções de tradução convenientes. O caso seria de uma refinada meta-ironia se, dentre as hipóteses possíveis na linguagem capitalista, a escolha tivesse sido
Os Colaboradores.
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