segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Ócio: a última fronteira da humanidade
Num tempo em que os economistas parecem gurus lunáticos, com a
fiabilidade de um Zandinga, e quando a economia avançou tanto na capacidade de
distribuir bem-estar quanto a ciência na capacidade de prever sismos, talvez
não fossem de deitar fora certas considerações que circulam na net, como as atribuídas
a Agostinho da Silva no que toca à, mais tarde ou mais cedo, fatal incapacidade
de o capitalismo assegurar emprego generalizado e de isso não ser por si um mal
(ócio: a última fronteira da humanidade). Para cenários futurísticos, não viria
mal em considerar-se desde já um que pensasse na partilha do trabalho, em
horários individualmente reduzidos,
sustentada por uma melhor redistribuição da riqueza produzida. Não é bem
comunismo. Talvez bom senso?
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