Reconhecemos uma alma gémea quando alguém que entra no shopping, depois de puxar para si a grande porta envidraçada,
volta a fechá-la e de novo a abre apenas para confirmar que, sim, a porta faz
um barulho cómico, humanóide, que apetece ouvir outra vez. Depois da breve pausa
na frivolidade do mundo, ele entra e eu saio, sorrindo ambos de portas que
adoptam comportamentos desviantes.
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