Não se leia no
post acima desdém
em relação às Testemunhas de Jeová ou aos Mórmons. Pelo menos não mais do que em
relação aos católicos ortodoxos e a outras espécies proselitistas. Se puder
julgar pela minha experiência, aqueles enviados de Deus são geralmente mais afáveis
e não mais insistentes do que os vendedores de seguros, de produtos bancários e
de pacotes de chamadas para telemóveis. E são mais inofensivos: a eles não os
podemos acusar de qualquer responsabilidade na crise.
É certo que, como o Mestre Karamba, nem sempre respeitam o dístico publicidade não solicitada aqui não,
obrigado, mas são bem menos insistentes do que os postilhões das
superfícies comerciais, dos stands
automóveis e até do que a propaganda municipal. A tradicional alergia às suas
visitas é, portanto, preconceituosa, contra a liberdade religiosa — e sobretudo
ignorante das estatísticas.
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