A propósito daquela peça, o gabinete de imprensa do Opus Dei emitiu um
comunicado: «O retrato do Opus Dei que a reportagem faz lembra, nalguns pontos, a caricatura que Dan Brown esboçou no livro “Código Da Vinci”. A capa da revista é, nesse sentido, sintomática.»
Talvez, talvez a reportagem padeça da síndroma de Brown, não custa
imaginar. No entanto, há questões. O que fazem aqueles botões-de-punho na
camisa do senhor padre? Foram lá postos pela revista?
Certos monárquicos, alguns industriais e muitos yuppies adoram botões-de-punho.
Padres que se querem mostrar iguais aos outros homens vestem calças de ganga,
bebem minis ou jogam à bola. Botões-de-punho não igualizam — distinguem. Distinguem
geralmente quem está do lado do dinheiro.
Os homens que usam botões de punho gostam que os outros homens vejam que se cuidam ao vestir. Penso até que desejam que os outros homens pensem que são 'jóias de família'.
ResponderEliminarAs mulheres geralmente acham uma coisa muito pouco prática.
Um homem da Opus Dei com botões de punho? Acho perfeito.
E do bom gosto.
ResponderEliminarConcordo com tudo o que escreve, mas não esqueçamos o bom gosto.
Eu aprecio muito botões de punho. Distinguem, pois.
O lado do dinheiro? Sucede.
Mas existem botões de punho acessíveis. Baratinhos, até.