O dia de Natal e o dia de Ano Novo sempre foram aziagos para adolescentes. São tradicionalmente «dias de família» e eles têm de fingir pertencer a uma ou suster a respiração até o calendário mudar.
No banco de trás de um carro familiar em passeio domingueiro, a moça olha através do vidro desejando estar noutro lugar. Há cem anos, passeando numa charrete no Bois de Boulogne com o mesmo ar de desesperado tédio, pareceria coquete e atrairia pretendentes.
É verdade, mas sinto-os hoje menos desconfortáveis com estas datas festivas, à altura eram tormentosas para mim.
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