Uma das coisas positivas de se ser teso é não ter
no guarda-fatos nada que nos possa perturbar quando descobrimos que Hugo Boss,
membro do partido Nacional-Socialista alemão, vulgo Nazi, confeccionou os uniformes
das SS.
Não acho que os erros dos antecessores devam estigmatizar
ou condenar os herdeiros (familiares ou empresariais) mais do que as leis da
sucessão (e das compensações de guerra, quando aplicáveis) devam prever, e será
difícil encontrar uma marca alemã que não tenha trabalhado para os nazis. Além
disso, temos o também perturbador currículo asiático da Zara e das outras marcas
low cost. Tudo isso merece ponderação, pois claro.
Mas ainda assim, alivia, francamente, seguir uma linha de vestuário, pouco fashion que seja, que não teve Himmler
como cliente emérito.
*Depois de ler um post de Rui Bebiano no Facebook.
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