Notar a frequência com que os meus escritos evocam banda desenhada,
música pop, cinema ou livros pouco recomendáveis remete-me para a pergunta
certeira que Nuno Costa Santos faz no Marginal Ameno:
«como é que alguém com 40 anos pode criar hoje — nas escritas, nas representações, nas artes em geral — fingindo que não cresceu a ver televisão e a jogar ZX Spectrum? Como se viesse de um mundo de abstracção só com referências cultíssimas. Recusar é uma coisa, fingir que nunca se fez um zapping antes de ir dormir é outra.»
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