Para elevar o ecrã do portátil ao nível dos olhos e tentar contrariar a
marreca de horas a mais ao teclado, uso uma biografia de Mao Tsé-Tung, um
volume sobre castelos e uma escalfeta velha. São três objectos que não me fazem
falta. De crápulas sei já o suficiente. Para castelos deixei de ter posses.
Contra o frio rasteiro calço uns eficazes peúgos de lã grossa e áspera. Este é,
contudo, um pragmatismo diferente daquele que com alegria incauta erigiu a
babélica torre sobre a secretária.
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