A música e os artistas dos anos 80 não são uma página (boa ou má) na história da arte mundial: são uma memória pessoal (e intransmissível, temo bem) de quem era adolescente naquela década. Não há ali vedetas, mas rapaziada do nosso tempo, com quem partilhámos umas aventuras. Só o dinheiro que eles ganharam não é também nosso. Incompreensivelmente.
quarta-feira, 17 de março de 2021
Rapaziada do nosso tempo
Uma destas noites perdi-me a ver, com certa comoção, um documentário sobre a gravação da música e lançamento do disco ‘Do They Know It's Christmas?’ (de que aliás já tinha visto parte há alguns anos). A comoção não me vinha da qualidade da música ou da campanha humanitária que ela servia, mas de estar a ver aquilo (também com embaraço, como quando vemos fotografias do nosso cabelo antigo) como se assistisse à projecção numa parede caiada de um episódio de família ou entre amigos filmado em Super 8.
A música e os artistas dos anos 80 não são uma página (boa ou má) na história da arte mundial: são uma memória pessoal (e intransmissível, temo bem) de quem era adolescente naquela década. Não há ali vedetas, mas rapaziada do nosso tempo, com quem partilhámos umas aventuras. Só o dinheiro que eles ganharam não é também nosso. Incompreensivelmente.
A música e os artistas dos anos 80 não são uma página (boa ou má) na história da arte mundial: são uma memória pessoal (e intransmissível, temo bem) de quem era adolescente naquela década. Não há ali vedetas, mas rapaziada do nosso tempo, com quem partilhámos umas aventuras. Só o dinheiro que eles ganharam não é também nosso. Incompreensivelmente.
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