quinta-feira, 10 de janeiro de 2019
Para um argumentário em favor do combate às alterações climáticas
Muito dos que desprezam as alterações climáticas como uma
crendice são religiosos ou acreditam em Deus. A piada poderia ser só esta, mas eu
tenho uma proposta de desenvolvimento. Na hipótese dupla de as alterações
climáticas serem um facto e a existência de Deus também, Ele provavelmente não
ficará contente com a inércia dos humanos na preservação do Seu belo planeta.
Suponho que num contexto religioso esta passividade possa ser considerada um «pecado
por omissão». Assim, com uma probabilidade mesmo que pequena de amuo divino no
horizonte, talvez valha a pena os religiosos alargarem o campo da sua fé e os
outros fazerem a sua aposta de Pascal em relação ao clima.
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Quando no final fala em religiosos e crentes em Deus parece meter tudo no mesmo saco no que às alterações climáticas se refere. Tem razão quanto à passividade ser, de facto, um pecado por omissão (o pior dos pecados), no entanto, e para não citar o poema de Francisco de Assis, sempre lhe digo que o melhor documento sobre o combate às alterações climáticas e em prol de um desenvolvimento sustentável (na senda do relatório Brundtland) que já li (e li alguns), foi a encíclica “Laudato Si- Sobre o cuidado da casa comum” do Papa Francisco.
ResponderEliminarPode parecer, mas não o faço. Na abertura do post, circunscrevi o meu universo de indivíduos («Muitos dos que…»), pelo que daí em diante todas as referências a pessoas ou grupos a ele se subordinam.
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