quarta-feira, 2 de maio de 2018
Revista de blogues
Por crónica falta de tempo, acompanho hoje poucos blogues.
Mesmo da lista reduzida aqui na coluna da direita só consulto regularmente meia
dúzia: o de Francisco José Viegas, pela escrita e as notas de erudição e
raramente ou nunca pelas ideias (com frequência atrozes); o Âncoras e Nefelibatas, belo mas pouco
produtivo nos últimos tempos, o Bicho Ruim, marginal, maldito e bem-querido, o Delito de Opinião, que visito cada vez menos por me desinteressar a
política partidária que ali tem amplo debate e demasiado catecismo, o Jas-Mim, um dos poucos vila-realenses
que conheço capazes de um diálogo culto com o mundo, o Marginal Ameno, do melancómico Nuno Costa Santos, o Ouriquense, de muito interessante autor,
para mim anónimo, exilado nesse belo Alentejo de que Ourique, a vila, não é a
melhor parte, e, por fim, mas no topo do que resta do meu vício bloguista, o Coração Acordeão, do magnífico prosador,
diarista e ironista António Gregório. O António não é dealer que apareça todos os dias (ao contrário da pródiga e também
excelente Ivone Mendes da Silva, no Facebook), e por isso a visita ao seu blogue
é antecedida de alguma agonia, mas quando vemos que há nova entrada o sangue volta
a correr-nos nas veias e no final da leitura já leva dentro química suficiente
para nova reconciliação com o mundo.
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