Vasco Pulido Valente costuma dizer que este Governo não é
neoliberal, e de facto talvez Passos Coelho não tenha conseguido ir tão longe
quanto a casta desejaria em algumas áreas. Mas em várias medidas já concretizadas
e em muitas outras planeadas o menino-cantor, com a sua melena beta e ar de
sacripanta, é merecidamente o orgulho dos thatcherianos meridionais e
setentrionais. É, por exemplo, um empenhado darwinista social (sector privado contra
função pública, professores contra professores, jovens contra velhos, tudo tem
promovido) e só não encerrará definitivamente o interior se o interior, por
vezes tão irritantemente tradicionalista e atávico, não recuperar por um dia
velhos hábitos e não se munir de varapaus e chuços para o correr daqui para fora
da sua zona de conforto.
A propósito disto:
espero que isso acabe por acontecer, Rui.
ResponderEliminarembora este governantes actuem de mansinho (o menino-cantor lembra Salazar, no choradinho...) e até podem estar à espera que as aldeias e vilas fiquem mesmo sem ninguém, para as venderem a algum privado, como parece ter de acontecer com algumas ilhas Gregas.