Não vale a pena perder tempo a ponderar de que modo as palavras de Obama se relacionam com o brio nacional (luso e grego). Também não é crucial saber se em algum momento da história outro presidente dos EUA teve de lembrar a grandeza daquele país comparando-o com minorcas. E se isso revela um presidente enfraquecido ou desesperado. O que ressalta da famosa frase de Obama é o seu carácter involuntário de alarme, de sinal de falha da máquina. Algo está a colapsar no admirável mundo da economia: talvez afinal o sistema tal como o têm vindo a conceber não funcione.
Antes de privatizar o país, Passos Coelho devia deitar um segundo olhar à América, questionar a receita, duvidar da eterna bondade e eficácia dos mercados. Poupava-se algum trabalho quando, dentro de algum tempo, alguém tiver de apanhar os cacos na Europa e na América.
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