sexta-feira, 15 de maio de 2015

Granta


Em Maio de 2003 publicávamos na Periférica uma crónica de Ian Jack, então editor da Granta, e uma entrevista que lhe fez o jornalista Justin Webster. Na altura o céu era o limite e com muita lata e alguma ajuda conseguíamos para a revista matérias e colaborações por vezes um pouco surpreendentes. Na verdade, nenhum de nós conhecia muito bem a Granta, o Fernando fizera recentemente uma assinatura, lêramos umas coisas sobre ela, il padrino Rentes de Carvalho aconselhara-a, percebíamos a sua importância e influência, gostávamos daquilo do “new writing”.
Desde então a vidinha impôs-se e a fanfarronice moderou-se. A Periférica acabou. A Granta deixou de ser exclusivamente inglesa e ganhou edições em 12 países, um dos quais este remorso de todos nós.
Doze anos depois, o número 5 da Granta lusa publica um texto meu — e tem a festa de lançamento na Rua do Alecrim a 27 de Maio, o mesmo dia em que, em 2003, fazíamos no Chiado o lançamento da Periférica n.º 5.

1 comentário:

  1. Muitos parabéns, Rui, logo que a veja à venda, lá a comprarei e lá irei à procura do seu texto.

    E, olhe, sonhos imoderados são do melhor que há. Não olhe para eles com a nostalgia de quem, na altura, fazia coisas impensáveis, mas com a segurança de quem pensa que, se nessa altura os conseguiu concretizar, faria agora...!

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