segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Estatística dos proselitismos

Não se leia no post acima desdém em relação às Testemunhas de Jeová ou aos Mórmons. Pelo menos não mais do que em relação aos católicos ortodoxos e a outras espécies proselitistas. Se puder julgar pela minha experiência, aqueles enviados de Deus são geralmente mais afáveis e não mais insistentes do que os vendedores de seguros, de produtos bancários e de pacotes de chamadas para telemóveis. E são mais inofensivos: a eles não os podemos acusar de qualquer responsabilidade na crise.
É certo que, como o Mestre Karamba, nem sempre respeitam o dístico publicidade não solicitada aqui não, obrigado, mas são bem menos insistentes do que os postilhões das superfícies comerciais, dos stands automóveis e até do que a propaganda municipal. A tradicional alergia às suas visitas é, portanto, preconceituosa, contra a liberdade religiosa — e sobretudo ignorante das estatísticas. 

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