domingo, 27 de novembro de 2011

Prove que é humano

Uma operação na Internet pede-me a dada altura: «Prove que é humano». Fico a olhar para aquilo, perplexo. É um pedido e pêras, para uma hora tão matutina. É um pedido exigente em qualquer altura, aliás, sobretudo tendo em conta que o espaço que me é dado para escrever é ridiculamente minúsculo. Eu já estou a pé (mais ou menos), mas ainda tenho de ir acordar a Filosofia. Ou ir bater ali à porta do meu amigo Zé. Inequívoco e conciso, eis o que me é pedido que seja. Ensaio duas ou três ideias, mas nenhuma cabe em tão apertada caixa. É então que me dou conta que o que se me pede é que copie duas palavras aleatórias escritas com letras manhosas logo acima do espaço da resposta*. Só isso. Para ser humano basta saber copiar. A que ponto baixaram a bitola. E eu que estava a ser estúpido — talvez nem precisasse de transcrever as letras para provar a minha humanidade.

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