terça-feira, 20 de setembro de 2011

Tudo sob controlo

A NASA tinha duas possibilidades: planear a queda do seu satélite em lugar inóspito ou monitorizar diariamente os céus (com a mão em pala sobre os olhos) e gritar em tempo útil «cuidado com a cabeça». De um lado estava a fria tecnologia de ponta e o insosso rigor matemático; do outro, a adrenalina.
— Quando vai cair?
— Sexta-feira, mais dia, menos dia.
— Onde?
— Abaixo da Dinamarca e acima da Antárctida.*
Ou a NASA tem andado a contratar nos excedentes da função pública portuguesa ou o império americano está mesmo no fim dos seus dias. Deixar cair satélites à toa não era uma prerrogativa russa? Houston, we really have a problem.

* Este diálogo não é ficção, vem nos jornais.